Maria Cândida - Créditos: Flávio Florido / UOL
“Já estou cansada de boa intenção” – essa foi uma das frases polêmicas de Maria Cândida no chat do UOL na tarde dessa quinta-feira (04).
A princípio a jornalista falou do seu último trabalho na Rede Record, o 12 Mulheres, do qual se diz muito orgulhosa. Respondendo a outra pergunta, Maria Cândida afirmou que a TV está refém da audiência e ainda disparou: “Eu acho que o que vai quebrar a televisão é a migração para a internet e para o celular. Hoje tem muito menos pessoas em frente à televisão.”
Questionada sobre o futuro de sua carreira, ela afirmou não poder dar nenhuma informação até antes do carnaval que irá passar na Bahia. Mas garante que ainda está pensando em propostas da atual emissora e das suas concorrentes. Ao falar do SBT e os projetos que realizou lá, Cândida se demonstrou grata e bem sucedida na antiga casa.
Douglas Alexandre, do Portal TVAqui participou do chat e fez a pergunta que Maria Cândida mais se expôs ao responder:
Douglas Alexandre: Maria Cândida, você disse ao UOL em 2008 que seria a maior comunicadora desse país. Você acha que a Rede Record não lhe oferece suporte para isso?
Maria Cândida: Primeiro, quando eu falei isso, eu não quis soar prepotente. É um grande sonho pra mim ter um programa que eu consiga mostrar o meu talento. Eu nasci para isso, para me comunicar com as pessoas, para trabalhar com as pessoas. Eu tenho certeza que eu vou conseguir fazer um bom trabalho e realmente me tornar uma grande comunicadora. Eu estudo desde os 19 anos de idade para isso e nenhuma emissora me deu espaço ainda, eu não tive essa oportunidade ainda Douglas, e talvez eu nunca tenha, mas isso não depende de mim e é um sonho que não tiro de mim. A Record me deu a oportunidade uma vez, substituindo Márcio Garcia, mas ninguém faz uma limonada com um pedaço de limão, eu preciso de um ano para mostrar. O 12 Mulheres é um programa de reportagem, não de comunicação, de auditório. Espero um dia que alguma televisão me dê esse suporte.
Em outro momento, Maria Cândida se demonstrou chateada com a Rede Record quando comentou as várias vezes que a emissora cogitou seu nome para comandar algumas atrações como do Tudo é Possível após a ida de Eliana para o SBT: “acabou que não deu certo, não sei por quê.” Ironizando tantas cogitações ela afirma: “Já estou cansada de boa intenção”.
Após muito suspense já no final do chat, quando foi perguntada sobre fazer matérias em Vancouver, Maria Cândida deixa claro que não vai ao evento: “tudo depende da decisão que vou tomar. Se eu tomar uma decisão, provavelmente farei coisas com esporte, senão não…”. Mas também nos permite concluir que uma das propostas que tem em mãos envolve esportes, já que até a jornalista anunciar a decisão os Jogos Olímpicos de Inverno já estarão encerrados.
Os fãs e principalmente as emissoras que disputam um contrato com Maria Cândida terão mesmo de esperar até o fim do carnaval quando ela dirá oficialmente que decisão irá tomar para sua carreira.
O Museu de John Lennon do Japão, o único com a aprovação de sua viúva, Yoko Ono, fechará as portas em setembro, quando encerra o contrato de gestão assinado há dez anos.
De acordo com o porta-voz da construtora Taisei, e gerente do museu, “tanto Yoko Ono quanto nós concordamos em fechá-lo. À margem da questão econômica, o contrato de gestão tinha duração de 10 anos e agora devemos devolver seus bens”, explicou.
Situado em Saitama, ao norte de Tóquio, o centro é o único no mundo sobre o lendário cantor com o apoio formal de sua viúva, que disponibilizou cerca de 130 objetos de Lennon, como instrumentos, roupas e imagens.
Segundo os responsáveis pelo museu, o objetivo de Yoko Ono era transmitir as ideias do cantor dos Beatles a outras gerações.
“O destino de John é movimentar-se por todo o mundo. O museu deve mudar de lugar e não se transformar em seu túmulo, caso contrário perderia seu espírito”, indicou em comunicado Yoko Ono no site do museu.
Inaugurado no ano 2000, o museu recebeu diversas vezes a visita de Yoko Ono. Até o final de 2009, mais de 550 mil pessoas haviam passado pelo local, 70% jovens e fãs do ex-cantor dos Beatles.
Quando começou a circular a notícia do possível fechamento, antes mesmo do anúncio oficial, fãs de John Lennon e políticos de Saitama se mobilizaram pedindo a manutenção do museu na cidade.
Nesses quase dez anos, o prédio foi cenário de vários casamentos, já que inúmeros casais japoneses decidiram realizar suas uniões ali por considerá-lo um símbolo do amor que inspirava John Lennon, assassinado aos 40 anos em frente à porta de sua casa em Nova York, em 8 de dezembro de 1980.
