
Além de pedir que o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), receba atendimento do seu médico particular, a defesa de Arruda pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que Arruda possa se encontrar com os advogados a portas fechadas. Os advogados também pediram que esses encontros não tenham tempo determinado. Segundo o pedido, entregue para análise do ministro Fernando Gonçalves, isso aumentaria a privacidade do governador.
Segundo o STJ, o ministro Fernando Gonçalves autorizou a entrada do médico particular de Arruda por entender que atendimento médico é emergencial, mas pediu à Procuradoria-Geral da República um parecer sobre o encontro com os advogados.
Nélio Machado, que comanda a defesa de Arruda, já havia reclamado outras vezes das condições da sala onde o governador está detido. Nélio alegou que Arruda não está em uma prisão especial.
- Aquilo não é prisão especial. Ele tem escolta permanente, ele não tem privacidade. Ele não conversa com seus advogados de forma privada. Não tem uma visitação instituída e rotineira.
Arruda está preso na Superintendência Regional da Polícia Federal no DF desde o dia 11 de fevereiro. O governador teve a prisão decretada pelo STJ pela acusação de ser o mandante de uma tentativa de suborno contra um das testemunhas do suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo local.
Além da prisão do governador, o suposto esquema de corrupção dentro do DF, denunciado pelo ex-secretário de relações institucionais Durval Barbosa, resultou na exoneração de secretários de governo, no cancelamento de contratos entre empresas e o governo local e na renúncia de dois deputados distritais e do ex-vice-governador Paulo Octávio (ex-DEM, sem partido).
Nenhum comentário:
Postar um comentário