
Análises preliminares indicavam 7,2 graus na escala Richter e a mais recente informação sobre o tremor aponta que sua magnitude foi de 6 graus.
O sismo foi sentido em Santiago e Valparaíso, onde acontece a posse do novo presidente chileno Sebastián Piñera e provocou um alerta de tsunami na região.
Seu epicentro está na região de O'Higgins, a 35 km de profundidade. Menos de 20 minutos depois do terremoto, uma réplica de 6,7 graus de intensidade foi registrada na mesma região, seguido por um terceiro sismo, às 12h06 (horário local e de Brasília), de 6,0 graus na escala Richter.
Entenda como é medido o impacto de um terremoto
Ainda não há informações sobre danos ou vítimas. O alerta do Serviço Hidrográfico e Oceanográfico (SHOA) da Marinha chilena recomenda à população das localidades litorâneas seguir para lugares altos entre as regiões de Valparaíso e Los Lagos.
De acordo com o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, ondas gigantes podem atingir regiões costeiras do Chile que tenham sido abaladas pelo tremor.
O centro descartou a ocorrência de tsunamis nas ilhas do Havaí e nos Estados da Califórnia, Oregon, Washington, Columbia Britânica e Alasca, nos Estados Unidos.
A réplica de 7,2 graus é a mais forte a atingir o Chile desde o sismo de 8,8 graus na escala Richter que devastou boa parte do país no dia 27 de fevereiro, mas dessa vez, aconteceu em uma área menos populosa. Até hoje, o país identificou 497 mortos, mas o número de vítimas pode passar de 800, de acordo com o governo.
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