16 de jun. de 2010

Ana Hickmann e a política

Ana Hickmann tomou a mais acertada das atitudes ao se negar a participar, mesmo sendo apenas apresentadora, do evento que lançou José Serra do PSDB à presidência.

Uma personalidade como Ana Hickmann, começando sua carreira de apresentadora, deve manter equidistância de eventos políticos, inda mais um que lança alguém numa disputa. Não deve participar mesmo que fosse uma pequena disputa de presidente de time de futebol, que dizer então de disputa de presidente da República.

Esta coluna já se manifestou anteriormente sobre tal assunto, quando Ana aceitou apresentar um outro evento dos tucanos. E a razão é simples.

Se Ana estivesse começando uma carreira de atriz, não teria nada demais. Uma atriz pode, sim, expressar publicamente seu desejo político pessoal. No mundo inteiro encontramos atrizes com este perfil de se envolver em política. Mas uma apresentadora é muito diferente. Uma apresentadora vai sempre lidar com o contraditório no palco de seu programa e com as diversas camadas da população social e econômica. E o fundamental de uma apresentadora é a imparcialidade e a liberalidade de trato dos assuntos diversos, pois no palco ela é ela mesma e não uma personagem.

Então não deve agregar à sua imagem um perfil político, pois isto compromete, e muito, sua credibilidade.

Ana, felizmente, não aceitou o convite dos tucanos e nem deveria aceitar de qualquer outro partido, por maior e mais clara que seja sua posição pessoal por um candidato.

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