0 Não queremos que o Conselho de Segurança tome medidas para nos provocar.
Segundo o embaixador norte-coreano, eventuais ações do Conselho de Segurança serão "acompanhadas de medidas por parte de nossas forças militares".
Os Estados Unidos não demoraram a reagir. O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowly, disse que essa ameaça "soa como o comportamento provocativo que caracterizou a Coreia do Norte desde o início de 2009".
Coreia do Sul acusa Coreia do Norte por ataque
A tensão na península da Coreia elevou-se depois que uma investigação internacional chegou à conclusão de que um submarino norte-coreano lançou um torpedo no último 26 de março contra a corveta sul-coreana de 1.200 toneladas Cheonan, no mar Amarelo.
Pyongyang desmentiu ter qualquer responsabilidade no incidente - que deixou 46 marinheiros mortos -, um dos mais graves entre ambos os países desde o armistício da Guerra da Coreia (1950-1953). As duas nações nunca chegaram a assinar o tratado de paz.
Um enviado sul-coreano pediu na segunda-feira ao Conselho de Segurança tomar atitudes contra a Coreia do Norte, depois de fornecer provas sobre o incidente. O regime comunista negou envolvimento.
O Conselho de Segurança chamou as duas Coreias a "se abster de qualquer atitude que possa aumentar a tensão" e a preservar a paz e a estabilidade da península.
O embaixador norte-coreano disse, ainda, que os Estados Unidos estariam usando a crise para interferir no novo governo japonês. Segundo o diplomata, os americanos criaram "a ideia de ameaça da Coreia do Norte" para forçar o Partido Democrático, governista no Japão, a abandonar seus planos de tirar a base de Okinawa dos EUA.
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