Tam fecha acordo com Caixa para financiar passagem
A companhia aérea Tam espera um aumento de pelo menos 5% no preço de passagens do mercado doméstico em 2010 e de 10% no preço das tarifas internacional em dólares, afirmou o presidente da empresa, Líbano Barroso, nesta quarta-feira (31).
No primeiro trimestre, segundo o executivo, o indicador que representa o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro (yield), ficou estável em relação ao quarto trimestre, quando foi de R$ 0,221, afirmou o executivo.
O valor do yield do quarto trimestre representa uma baixa de 24,4% em relação ao mesmo período de 2008. A queda ocorreu em meio a um ambiente de forte competição no final do ano passado, quando as companhias aéreas promoveram grandes descontos nos preços.
A empresa, que lança dois novos voos regulares internacionais para Frankfurt e Londres no segundo semestre, anunciou que fechou acordo com a Caixa Econômica Federal para a venda de passagens financiadas em até 36 vezes a partir da próxima semana para clientes e não clientes do banco. O anunciou foi feito pelo executivo em teleconferência com analistas.
- Estamos estimulando as classes C e D. A Caixa tem 14 milhões de correntistas e uma base de mais de 50 milhões de CPFs registrados.
Atualmente, a Tam possui acordos com Itaú e Banco do Brasil para financiamentos em até 48 vezes.
A Tam, que encerrou o quarto trimestre com lucro de cerca de R$ 144 milhões, apoiada em redução de custos e ganhos cambiais, espera um crescimento do tráfego aéreo no mercado doméstico de 14% a 18% em 2010, após uma expansão de 17,7% em 2009 e de 36% no primeiro bimestre deste ano.
Diante da expectativa de crescimento do mercado doméstico, a empresa elevou seu plano de frota em 2010 em 11 aviões, para 148 aeronaves, incluindo cinco da Pantanal, empresa aérea regional comprada no final de 2009.
A Pantanal, que interligará cidades de médio porte à malha de grandes centros da Tam, tem, segundo Barroso, a "oportunidade de ter uma frota de cerca de 20 aviões com entre 100 e 150 assentos". O presidente acrescentou que a Embraer poderá ser fornecedora das aeronaves.
Nova empresa
A Tam leva à assembleia de acionistas marcada para 30 de abril a proposta para criar uma holding (conglomerado de empresas) que terá sob seu domínio as operações aéreas do grupo (passageiros e carga), que seguirão lideradas por Barroso. Abaixo da holding também ficará a unidade recém-separada de gestão de redes de fidelidade Multiplus.
A nova holding, Tam SA, será comandada pelo ex-presidente da companhia aérea Marco Antonio Bologna, que vai se encarregar também por novos negócios. As informações são do presidente da empresa.
- Em 2007, divulgamos a visão de que a Tam se transformaria em um multinegócio ligado à aviação. Fizemos a separação da Multiplus e o próximo passo é termos uma governança que dê a cada parte da companhia um foco específico.
As ações preferenciais da Tam chegaram a subir 5,53% nesta manhã, enquanto as correspondentes da rival Gol avançavam 2,3%. A Bovespa registra alta de 0,02%, a 69.977 pontos.
No primeiro trimestre, segundo o executivo, o indicador que representa o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro (yield), ficou estável em relação ao quarto trimestre, quando foi de R$ 0,221, afirmou o executivo.
O valor do yield do quarto trimestre representa uma baixa de 24,4% em relação ao mesmo período de 2008. A queda ocorreu em meio a um ambiente de forte competição no final do ano passado, quando as companhias aéreas promoveram grandes descontos nos preços.
A empresa, que lança dois novos voos regulares internacionais para Frankfurt e Londres no segundo semestre, anunciou que fechou acordo com a Caixa Econômica Federal para a venda de passagens financiadas em até 36 vezes a partir da próxima semana para clientes e não clientes do banco. O anunciou foi feito pelo executivo em teleconferência com analistas.
- Estamos estimulando as classes C e D. A Caixa tem 14 milhões de correntistas e uma base de mais de 50 milhões de CPFs registrados.
Atualmente, a Tam possui acordos com Itaú e Banco do Brasil para financiamentos em até 48 vezes.
A Tam, que encerrou o quarto trimestre com lucro de cerca de R$ 144 milhões, apoiada em redução de custos e ganhos cambiais, espera um crescimento do tráfego aéreo no mercado doméstico de 14% a 18% em 2010, após uma expansão de 17,7% em 2009 e de 36% no primeiro bimestre deste ano.
Diante da expectativa de crescimento do mercado doméstico, a empresa elevou seu plano de frota em 2010 em 11 aviões, para 148 aeronaves, incluindo cinco da Pantanal, empresa aérea regional comprada no final de 2009.
A Pantanal, que interligará cidades de médio porte à malha de grandes centros da Tam, tem, segundo Barroso, a "oportunidade de ter uma frota de cerca de 20 aviões com entre 100 e 150 assentos". O presidente acrescentou que a Embraer poderá ser fornecedora das aeronaves.
Nova empresa
A Tam leva à assembleia de acionistas marcada para 30 de abril a proposta para criar uma holding (conglomerado de empresas) que terá sob seu domínio as operações aéreas do grupo (passageiros e carga), que seguirão lideradas por Barroso. Abaixo da holding também ficará a unidade recém-separada de gestão de redes de fidelidade Multiplus.
A nova holding, Tam SA, será comandada pelo ex-presidente da companhia aérea Marco Antonio Bologna, que vai se encarregar também por novos negócios. As informações são do presidente da empresa.
- Em 2007, divulgamos a visão de que a Tam se transformaria em um multinegócio ligado à aviação. Fizemos a separação da Multiplus e o próximo passo é termos uma governança que dê a cada parte da companhia um foco específico.
As ações preferenciais da Tam chegaram a subir 5,53% nesta manhã, enquanto as correspondentes da rival Gol avançavam 2,3%. A Bovespa registra alta de 0,02%, a 69.977 pontos.
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